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Sergio Mezzalira


    Sergio Mezzalira nasceu em 8 de março de 1920, em Campinas, interior de SP, filho de João Mezzalira e Yolanda Mezzalira. Efetuou seus estudos na Escola Normal e no conceituado ginásio “Culto à Ciência”, em sua cidade natal. Aos 16 anos mudou-se para a capital do RJ, para complementar seus cursos básicos na Faculdade de Medicina da Praia Vermelha e no Colégio Universitário.

    Prestou exame na Faculdade de Medicina e não sendo aprovado voltou-se para as ciências naturais iniciando sua vida acadêmica em 1939, em História Natural, na antiga Universidade do Distrito Federal, transformada posteriormente na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (atualmente a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ) onde obtém os graus de bacharel (1941) e licenciado em História Natural (1942). A atual Universidade Federal do Rio de Janeiro foi criada em 7 de setembro de 1920, com o nome de Universidade do Rio de Janeiro, que foi reorganizada em 1937, quando passou a chamar-se Universidade do Brasil.

    Durante o curso é incentivado pelos professores de Geologia e Paleontologia – Thomaz A. Coelho Filho e Julio Magalhães, respectivamente – interessando-se pela Paleontologia e acabando por redigir seu primeiro trabalho sobre Trilobitas do Brasil, sua morfologia e distribuição crono-geológica, trabalho esse que foi publicado em 1941, na revista FNF daquela Faculdade. Convidado por Paulo E. de Oliveira, da Divisão de Geologia e Mineralogia (DGM) do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), inicia seus trabalhos em Paleontologia na seção de mesmo nome daquela divisão, em maio de 1942, sob a orientação de Mathias G. de Oliveira Roxo e do próprio Paulo E. de Oliveira, onde teve a oportunidade de conhecer, e trabalhar, com Rubens da Silva Santos, Elias Dolianiti, Lewellyn Ivor Price e outros que muito o auxiliaram no desenvolvimento de suas pesquisas iniciais. Havia uma mesa enorme na sala, repleta de fósseis da formação Pirabas, e seu primeiro trabalho foi separar os moluscos que tinham braquiópodos, briozonas. Foram praticamente 4 anos mantendo estreito contato comHermes de Lucca, Evaristo Scorza, Anibal Alves Bastos.

    Além desses funcionários da DGM manteve contato com outros do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista (RJ), destacando-se Carlos de Paula Couto, Emanoel Martins, Ney Vidal, Cândido Simões Ferreira, Ruy Osório de Freitas. Nesse período – 1942 a 1946 – permaneceu na DGM realizando várias incursões ao estado de São Paulo, onde descobriu pela primeira vez a ocorrência de restos vegetais na formação Corumbataí, na região de Rio Claro (SP), na região de Teixeira Soares (PR), onde reencontrou, a pedido do Dr. Roxo, o afloramento descrito por Euzébio de Oliveira. Esse afloramento estava situado ao sul da estação ferroviária daquela cidade possibilitando recolher amostras contendo asas de inseto fóssil, produzindo um novo trabalho com a descrição específica de Phylobatta pauloi em homenagem a Paulo E. de Oliveira. Nessa viagem, passando por Ponta Grossa (PR), conheceu o também paleontólogo Frederico Waldemar Lange, que se dedicava ao estudo dos microfósseis.


    Constituindo-se o Rio de Janeiro, à época, o centro de pesquisas geológicas e paleontológicas, onde vários especialistas desenvolviam suas atividades, principalmente na DGM e no Museu Nacional, o que permitia aos principiantes um melhor conhecimento e aproveitamento das ciências geológicas, escreve, juntamente com Júlio Magalhães, um compêndio-catálogo sobre os moluscos fósseis do Brasil, visando dar uma descrição sumária dos diferentes grupos de animais e fornecer uma relação de fósseis encontrados no Brasil e descritos até aquela data (1945), servindo não só aos estudantes de cursos superiores como também aos especialistas que se dedicam à ciência paleontológica. O livro, publicado em 1953, pelo Instituto Nacional do Livro, teve grande aceitação entre os estudantes, técnicos, e sua edição foi completamente esgotada (sic).

    Casado, desde princípios de 1946, com Izilda Isabel (com quem teve seis filhos) a quem dedicava grande carinho, pelo elevado espírito de abnegação e dedicação que possuía e pelo constante estímulo que oferecia para o bom desempenho de seus trabalhos de pesquisa, no interior e fora do estado de São Paulo, identificou e nomeou, em sua homenagem, uma espécie vegetal de Melastomataceae (1961-62): Tibouchina izildaisabelae, estendendo essa homenagem a todas as esposas de geólogos que constantemente se ausentavam em função de seu trabalho. À procura de novos horizontes, transfere-se para São Paulo em maio de 1946. Por influência de Rui Ribeiro de Franco é apresentado a Waldemar Lefèvre, diretor do então Instituto Geográfico e Geológico (atual Instituto Geológico - IG), sendo imediatamente admitido e passa a desenvolver projeto de mapeamento geológico em áreas metamórficas sob a direção e chefia de Plínio de Lima. Durante vários anos se dedica a esse projeto, sendo também o encarregado da parte paleontológica. Devido à mudança de sede do IG a coleção de fósseis estava desorganizada e aproveita, em fins de 1946, para reorganizá-la e proceder à sua catalogação.

    De 1951 a 1952 especializa-se em Geologia, na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da USP, sob orientação de Viktor Leinz; em 1961 cursa Bioestratigrafia, no Departamento de Geologia e Paleontologia da USP, sob a supervisão de Josué Camargo Mendes e, em 1973 recebe o título de Doutor em Ciências Geológicas, também pela USP, sob a orientação do mesmo Josué Camargo Mendes. Teve oportunidade de se relacionar com Luciano Jacques de Morais, Kenneth Caster, Aziz Ab-Saber, ArmandoWohlers, Rui Ribeiro Franco, Fernando F.M. Almeida, Otavio Barbosa, Augusto Durante entre outros, que sempre o auxiliaram em seus trabalhos geo-paleontológicos. Com o objetivo de ampliar suas pesquisas, uma vez que no projeto de mapeamento das regiões metamórficas não havia a possibilidade de estudos paleontológicos, sugere e apresenta, a pedido do diretor do IG, um projeto para levantamentos geológicos em áreas sedimentares, propondo a separação da formação Corumbataí do Irati, com a finalidade de melhorar o mapa geológico do estado de São Paulo. Inicia esse serviço nas folhas das cidades de Piracicaba, Rio Claro, São Carlos, Araras, Casa Branca etc na escala de 1:100.000 e com bolsa do Conselho Nacional de Pesquisas. Esse trabalho permitiu ampliar consideravelmente o número de jazigos fossilíferos com coleta de inúmeras amostras de fósseis referentes às formações Corumbataí, Irati e ao grupo Tubarão, durando de abril de 1956 a setembro de 1960.

    Em 1962 é constituída uma comissão, integrada por técnicos do IG e professores da USP, para elaborar uma nova carta geológica do estado de São Paulo, na mesma escala e com redação do respectivo texto descritivo constituindo o Boletim do IG de 1963. A primeira descrição geológica e geográfica do estado aparece, então, com a contribuição, também, de dois artigos de sua autoria, sendo um sobre o grupo Passa Dois e o outro sobre a formação Caiuá. Sua formação - naturalista/geólogo - lhe permitia estudar qualquer grupo biológico (animal/vegetal), dando preferência aos bivalvos e crustáceos dos grupos Passa Dois e Bauru. Assim, desde o início de suas atividades funcionais, produziu mais de 100 trabalhos sobre temas geológicos, paleontológicos, hidrogeológicos e históricos, destacando-se os relativos aos fósseis do estado de São Paulo (1966 e 1989); contribuição à geologia e paleontologia do Arenito Bauru (1974 - tese de doutorado) e um trabalho em parceria com Luis Ricardo Lopes de Simone chamado "Fossil Molluscs of Brazil", em 1995.


Trabalhos de campo em Tatuí (SP) 1948


    Além dos seus vários trabalhos sobre água subterrânea, merecem considerações as seguintes contribuições:
1) novas ocorrências de vegetais fósseis em Piracicaba, Tatuí (SP) etc;
2) assinala a presença do euripterídio Hastimina (1951);
3) descreve novo gênero de crustáceo (Clarkecaris) da formação Irati (SP);
4) estabelece, pela primeira vez, a distribuição bioestratigráfica dos crustáceos da formação Irati (1954);
5) baseado em testemunhos de sondagem, na cidade de Itaporanga (SP), estabelece outro nível marinho no grupo Tubarão (1956) com a identificação do braquíodo do gênero Orbiuloidea;
6) identifica, baseado em testemunhos de sondagem, na cidade de Itu (SP), a ocorrência de "rocha moutonee";
7) registra a ocorrência, pela primeira vez (1969), de insetos fósseis, em testemunhos de sondagem, na cidade de Boituva (SP), dentro do grupo Tubarão, insetos esses que foram estudados por Irajá Damiani Pinto;
8) amplia a distribuição bioestratigráfica dos fósseis do grupo Passa Dois do estado de São Paulo (1980);
9) estabelece, em parceria com Fahad M. Arid (1980) a primeira bioestratigrafia da formação Bauru, ampliada posteriormente em 1982;
10) descreve novo vegetal fóssil de Plumiteadiella, do grupo Tubarão, na região de Sarapuí (SP);
11) revisa, em parceria com Rafael Groia Martins Neto, os Paleomonídeos (Crustacea-Caridea) do Cretáceo do nordeste e Terciário de São Paulo;
12) descreve, em parceria com Josué Camargo Mendes e Maria da Saudade A.S. Maranhão, um novo gênero de bivalvo (Anhembia) do grupo Passa Dois;
13) da região de Piracicaba (SP) descobre em 1954 e descreve, em parceria com Rafael Groia Martins Neto, apenas em 1992, a presença, pela primeira vez, de Isopoda, na formação Tatuí e de conchostraco, referido ao gênero Ayzicus, desse mesmo afloramento, um espécime de peixe estudado por Rubens da Silva Santos, que se refere aos Platisomideos.

    Para execução e elaboração de sua tese de doutorado, que contou com a aquiescência da diretoria do IG, percorreu quase toda a área de ocorrência da formação Bauru (hoje grupo Bauru), aproveitando também seus estudos de locação para poços artesianos (mais de 250) em cidades do interior do estado de São Paulo. Esses poços eram perfurados para facilitar a captação de água subterrânea, destinada ao abastecimento dessas cidades. Assim, aliando seus estudos de superfície com os de subsuperfície, procurava novas amostras fossilíferas, principalmente de bivalvos, sendo um dos pioneiros a proceder esses estudos, estabelecendo gêneros e espécies novas, em virtude da quantidade encontrada em suas pesquisas. Aprovado em 1º lugar para o provimento do cargo de Chefe do Serviço de Geologia Geral, em 1967, passa, por indicação do diretor técnico do IG, a responder pelo cargo de Chefe substituto chegando a Diretor de Divisão em 1972 e, em 1978, a diretor Geral do IG, enfrentando sérias crises administrativas e políticas com os diversos coordenadores que não acreditavam no potencial do Instituto Geológico.

    Seus serviços sempre foram relevantes e sua influência junto às novas gerações de geólogos e paleontólogos forçou seu retorno à atividade, por mais 5 anos, desta feita como contratado pelo IG para servir como orientador e coordenador de vários projetos. Como profissional atuante participou de dezenas de Congressos, Simpósios, Encontros Nacionais, Mesas Redondas, Workshops etc de Geologia, Paleontologia, Hidrogeologia, Paleobotânica e Palinologia, em diversos estados brasileiros, apresentando trabalhos e representando o IG, em um período bem amplo - 1974 a 1992. Sócio efetivo da Sociedade Brasileira de Geologia (SBG), da Sociedade Brasileira de Paleontologia (SBP), da Associação dos Pesquisadores Científicos do estado de São Paulo (APqC), da Associação Brasileira de Estudos Quaternários (Abequa), foi também fundador da Associação Profissional dos Geólogos do estado de São Paulo, sócio fundador e titular da Associação Brasileira de Água Subterránea (ABAS); membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC); sócio titular da Associação Latinoamericana de Paleobotânica e Palinologia, contribuindo para o desenvolvimento e reconhecimento da profissão de geólogo (preterida e hostilizada em "priscas" eras), além de promover a disseminação da pesquisa geológica em todo o estado de São Paulo.


Trabalhos de campo em Sambaquis no Rio de Janeiro


    Reconhecido pela comunidade científica, devido à sua valiosa contribuição, recebeu diversos premios:
- Premio Orville Derby (1948), correspondendo ao melhor trabalho de campo, conferido pelo Diretório Regional de Geografia;
- Medalha do Patriarca (1963), conferida pela municipalidade de Santos (SP) e pela Sociedade Brasileira de Geologia (SBG);
- Medalha de ouro José Bonifácio de Andrada e Silva (1975), conferida pela Sociedade Brasileira de Geologia (SBG), em reconhecimento pela inestimável contribuição à geologia nacional;
- Cartão de Prata (1986), oferecido pelo IG, em comemoração ao I Centenário da Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, de onde se originou o próprio IG;
- Diploma de Paleontólogo Emérito (1989), outorgado pela Sociedade Brasileira de Paleontologia (SBP), pelos serviços prestados à Paleontologia Brasileira e, especialmente, à paulista;
- Cartão de Prata (1990), conferido pela Comissão organizadora do 1º Simpósio sobre as Bacias Cretácicas Brasileiras;
- Cartão de Prata (1995), conferido pela Comissão organizadora do 14º Congresso Brasileiro de Paleontologia, em Uberaba (MG), pela valiosa contribuição ao estudo do Cretáceo.
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    Requisitado por diversas Universidades, para compor bancas examinadoras, atuou como titular em diversas defesas de teses (8), além de ter sido membro titular, em 1986, das bancas de concurso para a carreira de Pesquisador Científico, junto ao IG, em Paleontologia e Estratigrafia, Hidrogeologia e Climatologia. Desde 1947 atuava em comissões técnico-científicas. A primeira visava o estudo e a proteção dos sambaquis. Em 1955, 1958 e 1959 foi membro da comissão de redação do Boletim da SBG. Em 1962 foi membro da comissão do novo mapa geológico do estado de São Paulo. Dos trabalhos publicados 32 foram na área de geologia, bioestratigrafia, paleoecologia e paleontologia. Produziu diversos relatórios geológicos, hidrogeológicos, 21 novas ocorrências fossifíferas, 21 de divulgação e bibliografias analíticas em geologia e paleontologia, folhas geológicas e 2 mapas geológicos do estado de São Paulo. Descreveu 8 gêneros e 22 novas espécies fósseis e seu nome foi dado, como homenagem, a 4 espécies sendo duas de insetos, uma de vegetal e uma de molusco.

    Profissional atuante participou de 32 Congressos e eventos assemelhados, compos cerca de 40 comissões técnico-científicas e, convidado a dar palestras, proferiu cerca de 20, entre aulas e conferências, orientando, inclusive, diversos estagiários. Em 1963 foi representante do IG na reunião da Carta Geológica do Mundo, promovida pela UNESCO (RJ). Em 1967 foi membro do grupo que realizou a reforma administrativa do IG. Em 1968 coordenou e colaborou no comitê de redação do Léxico Estratigráfico. Em 1975 foi o coordenador do Mapa Geológico do estado de São Paulo, editado pelo IG. Foi colaborador do Atlas Regional do estado de São Paulo, elaborado pela Divisão de Geografia da Coordenadoria Regional da Secretaria do Planejamento, em 1976. Coordenou o Projeto de Água Subterrânea da bacia do Rio São José dos Dourados, de 1973 a 1977. Presidente da Comissão Organizadora e Coordenador do Projeto Normatização e Sistematização do Mapeamento Geológico do estado de São Paulo, em 1980. Foi membro da Comissão de Honra do 12º Congresso Brasileiro de Paleontologia, em 1991 e foi membro do corpo consultivo da Revista Brasileira de Geociências da SBG, de 1991 a 1993.

                                                                           
Academia Brasileira de Ciências (RJ) setembro de 1970                       Trabalhos de campo em Sambaquis no litoral Fluminense (RJ)


    Em março de 1994 recebe convite de Donald L. Wolberg, secretário da Paleontological Society, para integrar a delegação que iria à República Popular da China, em julho do mesmo ano, para colaborar com os paleontólogos chineses. Esse programa era desenvolvido em colaboração com a Citizen Ambasador Program of People to People International, segundo John H. Lupperot, diretor da Science & Tecnology Programs dessa instituição, com sede em Spokane, Washington (USA). Não pode aceitar o convite devido a problemas de saúde. Não afeto à vida acadêmica preferiu direcionar seus esforços na pesquisa de campo e batalhou muito pela criação da carreira de geólogo, principalmente no IG. Exerceu diversos cargos nas associações e sociedades às quais pertenceu e apesar de aposentado continuava em plena atividade intelectual. Foi, seguramente, o paleontólogo que mais vasculhou o solo e o subsolo paulista no decorrer das décadas dedicadas ao serviço público.

    Em março de 1998 o IG inaugurou as novas instalações do seu acervo e laboratório paleontológico para comemorar os 112 anos da criação da Comissão Geográfica e Geológica, que deu origem ao Instituto. Essas novas instalações passaram a chamar-se "Acervo e Laboratório Paleontológico Dr. Sergio Mezzalira" em reconhecimento ao seu trabalho pioneiro e à sua dedicação em preservar, organizar e identificar a coleção, trabalhos retomados em 1946, que reúne aproximadamente 3.000 fósseis entre invertebrados, vertebrados, vegetais e outros. Foram usados recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (FAPESP) para reformar essas instalações. A Comissão Geográfica e Geológica (CGG) foi criada em 1886, destinada a realizar pesquisas e levantamentos detalhados sobre o solo, clima, hidrografia etc do estado de São Paulo propiciando, inclusive, a ocupação do território paulista. Os trabalhos dessa Comissão duraram até 1931, publicando duas vezes ao ano e produzindo mapas, relatórios, cadernetas de campo etc. O IG guarda essa documentação, separada em Fundos Documentais e acessível a pesquisadores de outras instituições. Colaboraram nessa Comissão pesquisadores como Theodoro Sampaio, Orville Derby, Albert Loefgren, Francisco de Paula Oliveira e muitos outros naturalistas.

    Como pai e esposo dedicou seu tempo livre à educação de seus seis filhos. Preocupado com a boa educação favorecia e possibilitava a complementação com estudos musicais, de língua estrangeira etc. Perdeu sua esposa, com quem conviveu durante 65 anos, em janeiro de 2007 e jamais se recuperou, apesar de atender a um chamado do DNPM (2008) para desenvolver projeto de pesquisa nas pedreiras do estado de São Paulo (formação Irati) devido ao seu extraordinário conhecimento na área. Atuou em conjunto com jovens biólogos e geólogos, deixando sua marca registrada de contador de histórias e profissional experiente, mas decepcionado com a situação que encontrou após mais de 50 anos, pois as perdas fossilíferas eram numerosas e pouco foi achado. Sergio Mezzalira faleceu em 5 de junho de 2009 deixando consternada a comunidade científica e, órfãos, seus filhos e colaboradores.


Depoimento para o Jornal do Conselho Regional de Biologia



   ÁREAS DE ATUAÇÂO

   Água subterrânea
1. Água subterrânea no Brasil e no estado de São Paulo. Fonte: Publicação Avulsa do IG com 28 páginas, 1976. Alguns dados sobre a água subterrânea no estado de São Paulo. Revista de outubro a dezembro de 1952. Talvez um dos seus primeiros trabalhos sobre água subterrânea. Fonte: Revista do IGG 10(3-4):233-244.
2. Apreciação sobre a possibilidade do aproveitamento dos poços perfurados pela Petrobrás, no abastecimento de água. 1974 (Revista)
3. Atualização dos estudos de captação e captação de água subterrânea feitos pelo IGG, no estado de São Paulo, no triênio de 1965-1967. Este "Boletim", de nº 19 foi o único publicado como O IGG. Fonte: IGG 19:83-91. Ilustrado.
4. Dados sobre água subterrânea nas Séries Passa Dois e Tubarão (SP). 1958 Publicado em São Paulo. Fonte: Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia volume 7(1):49-73.
5. Estudos e captação de água subterrânea no estado de São Paulo feitos pelo IGG. 1965. Em colaboração com os engenheiros A. Durante e E. Pannuti. Fonte: Boletim do IGG nº 44, 14 páginas. Ilustrado.
6. Potencialidade e utilização da água subterrânea na bacia do rio São José dos Dourados (SP). 1979. Contou com a colaboração de Nelson S. Rodrigues, E. Matsui e Eneas Salati. Exemplar com 67 páginas contendo 5 mapas. Fonte: Boletim do IG n° 3.


   Geologia
1) Apresentação do trabalho "Geologia e Petrologia da formação Caiuá no Estado de São Paulo".1973. Trabalho em conjunto com Ruy Osorio de Freitas. Fonte: Boletim do IGG n° 50:7-11.
2) Aspectos bioestratigráficos e hidrogeológicos do grupo Bauru. 1982. IN "Coletânea de trabalhos e debates". Publicação especial 9:20-36. Fonte: Sociedade Brasileira de Geologia-Núcleo São Paulo e ABAS.
3) Bibliografia da Geologia do Estado de São Paulo: 1952-1958. Em colaboração com Armando Wohlers. 1959. Fonte: Boletim do IGG nº 35, com 59 páginas.
4) Bibliografia e índice da geologia do Estado de São Paulo: 1959-1962. 1964. Fonte: Boletim do IGG n° 40, 1964, com 55 páginas.
5) Bioestratigrafia do grupo Passa Dois no Estado de São Paulo. 1980. Fonte: Revista do IG 1(1):15-34; janeiro-junho.
6) Comportamento hidrogeológico, baseado em dados estatísticos das formações geológicas do Estado de São Paulo. 1977. Em colaboração com Carlos C. Torres. Fonte: Boletim do IG 2:4-44. Ilustrado.
7) Contribuição à geologia de subsuperfície e à paleontologia da formação Irati no Estado de São Paulo. 1971. Nº 43, suplemento, p.273-336. Rio de Janeiro. Ilustrado. Fonte: Anais da Academia Brasileira de Ciências.
8) Contribuição à geologia de subsuperfície e à paleontologia do grupo Tubarão no Estado de São Paulo. 1980. Fonte: Revista do IG 1(2):39-47; julho-dezembro.
9) Contribuição à geologia de subsuperfície e à paleontologia dos Grupos Tubarão e Passa Dois do Estado de São Paulo. 1976. Trabalho apresentado no 29º Congresso, em Belo Horizonte (MG). Fonte: Sociedade Brasileira de Geologia. Resumo dos Trabalhos, p.371-372.
10) Contribuição ao estudo da formação Caiuá. 1976. Fonte: 29º Congresso Brasileiro de Geologia.
11) Contribuição ao estudo da formação Caiuá. 1981. Em colaboração com F.M.Arid e S.F.Barcha. Fonte: Revista do IG 2(1):5-20; janeiro-junho.
12) Contribuição geoquímica ao estudo das águas da formação Bauru na bacia do São José dos Dourados (SP). 1976. Trabalho apresentado no 29º Congresso, em Belo Horizonte (MG), em colaboração com E. Salati, E. Matsui, Pedro F. Botelho e Percy C. Vieira. Publicado nos Anais da Academia Brasileira de Ciências (RJ), 51(4):677-694, em 1979. Fonte: Sociedade Brasileira de Geologia. Resumo dos trabalhos, p.164-165.
13) Contribuição preliminar à bioestratigrafia da formação Bauru. 1980. Em colaboração com F.M.Arid. IN "Coletânea de trabalhos e debates" . Publicação especial 7:116-120, novembro. Fonte: Sociedade Brasileira de Geologia-Núcleo SP.
14) Descrição geológica e geográfica das folhas de Piracicaba e São Carlos (SP). 1965. Fonte: Boletim do IGG nº 43, 1965, 41 páginas; 2 estampas.
15) Folha geológica de Araras (SP). 1967. Material publicado pelo Instituto na escala 1:100.000, em 1967. Fonte: IGG.
16) Folha geológica de Campinas (SP). 1967. Material publicado pelo Instituto, na escala 1:100.000. Em colaboração com J.Setzer. Fonte: IGG.
17) Folha geológica de Casa Branca (SP). 1967. Material publicado pelo Instituto na escala 1:100.000. Fonte: IGG.
18) Folha geológica de Itu (SP). 1967. Material editado pelo Instituto na escala 1:100.000, em 1964. Em colaboração com J. Setzer e Armando Wohlers. Fonte: IGG.
19) Folha geológica de Jundiaí (SP). 1954. Trabalho em colaboração com Armando Wohlers e J. Setzer. Fonte: IGG.
20) Folha geológica de Piracicaba (SP). 1967. Material editado pelo Instituto, na escala 1:100.000, em 1966. Fonte: IGG.
21) Folha geológica de São Carlos (SP). 1967. Material publicado pelo Instituto, na escala 1:100.000, em 1966. Fonte: IGG.
22) Formação Caiuá. 1964. Boletim do IGG, São Paulo, nº 41:120-125. Fonte: IN Geologia do Estado de São Paulo.
23) Geologia da Folha de Jundiaí (SP). 1959. Revista de janeiro a junho de 1954. Material produzido em colaboração com Armando Wohlers e J. Setzer. Fonte: Revista do IGG 12(1-2):116-131.
24) Geologia da região de Capão Bonito e Fazendinha. 1949. Um dos primeiros trabalhos em geologia publicados em São Paulo produzidos por Sergio Mezzalira. Fonte: Revista Mineração e Metalurgia 14(80):42-46. Contém 1 mapa.
25) Geologia da região de Capão Bonito e Fazendinha. 1949. Fonte: Separata publicada pela Sociedade Brasileira de Geologia p.16-25. Contém 1 mapa.
26) Geologia de subsuperfície em Itu (SP) - ocorrência de "rocha moutonée" nos testemunhos de sondagem. 1969. Nº 41, Rio de Janeiro (1):83-89. Ilustrado. Fonte: Anais da Academia Brasileira de Ciências.
27) Geologia de subsuperfície na região de Charqueada (SP). 1969. Fonte: IGG, 20:65-72, 1968.
28) Grupo Estrada Nova. 1964. Boletim do IGG, São Paulo, nº 41:63-84. Fonte: IN Geologia do Estado de São Paulo.
29) Hidrogeologia da região de Artur Nogueira-Cosmópolis e arredores (SP). 1977. Fonte: Boletim do IG 2:45-67. Ilustrado.
30) Levantamento geológico das áreas onde aflora a formação Irati. 1960. Publicado em São Paulo, em 1954. Fonte: Revista do IGG volume 12 (1-2):31-33.
31) Mapa geológico do estado de São Paulo. 1963. Material editado na escala 1:1000.000. Sergio Mezzalira foi membro da Comissão Organizadora que preparou o mapa paulista. Fonte: IGG.
32) Nova conceituação geocronológica de Tremembé (SP). 1971. Nº 43, suplemento, páginas 473-488. Rio de Janeiro. Ilustrado. Em colaboração com Carlos de Paula Couto. Fonte: Anais da Academia Brasileira de Ciências.
33) Observações geológicas na região do Pontal do Paranapanema (SP). 1965. Nº 37 (1):69-77. Ilustrado. Em colaboração com Moacyr R. de Arruda. Fonte: Anais da Academia Brasileira de Ciências (RJ).
34) Ocorrência de rochas clásticas descobertas no município de Casa Branca (SP). 1964. Fonte: IGG 15:47-56. Ilustrado.
35) Problemas de interpretação de sondagens elétricas na formação Bauru em pesquisas hidrogeológicas. 1973. Trabalho apresentado no 28º Congresso Brasileiro de Geologia, em Porto Alegre (RS,) em colaboração com André Davino e outros. Foi publicado nos Anais do Congresso, em outubro, de 1974 às páginas 79-87. Fonte: SBG Resumo das Comunicações p.73-74.
36) Relatório geológico parcial dos trabalhos realizados durante o ano de 1952. 1954. IN Relatório de Diretoria - janeiro/junho 1953. São Paulo. Fonte: Revista do IGG 11(1-2) p.23-27.
37) Sobre a ocorrência de xenólitos graníticos em rocha basáltica e diabásio amigdaloide, intrusivos em sedimentos permianos e carboníferos do Estado de São Paulo. 1970. Nº 42(4):717-723. Rio de Janeiro. Ilustrado. Fonte: Anais da Academia Brasileira de Ciências.
38) Subprovíncias hidrogeológicas do grupo Bauru na região norte-ocidental do estado de São Paulo. 1981. Em colaboração com S.F.Barcha e F.M.Arid. Fonte: Revista do IG 2(2):17-33; junho-dezembro.
39) Zona de Capão Bonito. 1953. Fonte: Revista do IGG 11(1-2):24-27.
40) Zona Mairiporã-Guarulhos (folha de Jundiaí). 1953. Fonte: Revista do IGG 11(1-2):23-24.
41) "Bloco errático" de grande porte na região de Sumaré-Monte Mor (SP). 1972. Nº 44(2):251-257. Rio de Janeiro. Ilustrado. Fonte: Anais da Academia Brasileira de Ciências.


   Paleontologia
1) A fauna carbonífera superior do Amazonas. 1954. A autoria deste trabalho é de Orville A. Derby, foi traduzido por SM e publicado na Revista do IGG. em São Paulo. Fonte: Revista do IGG 9(1-4):24-40.
2) A paleontologia no Estado de São Paulo, sua evolução e seus problemas. 1980. Publicado também no Boletim Inter-facies. Escritos e documentos. Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE) da UNESP-Campus São José do Rio Preto, 60, 19 páginas, 1981. Fonte: Revista do IG 1(2):49-54; julho-dezembro.
3) Anhembia: um novo gênero de Bivalves do grupo Passa Dois. Permiano. 1990. Em colaboração com Josué Camargo Mendes e Maria da Saudade A.S. Maranhão. Fonte: Revista do IG 8-10-11(1):51-54. Contém uma estampa.
4) As pesquisas paleontológicas no Estado de São Paulo no período de 1949-1962. 1964. Material publicado em São Paulo, no exemplar do mês de março. Fonte: Revista C.E.C. 2(3):46-50.
5) Aspectos paleontológicos da formação Bauru. 1981. IN "Coletânea de trabalhos e debates". Publicação especial 7:1-14, novembro. Fonte: Sociedade Brasileira de Geologia - Núcleo SP.
6) Australorbis itaboraiensis n.sp. 1948. A Revista do IGG é a de abril/junho de 1948. Fonte: Revista do IGG 4(2):158-160. Ilustrado.
7) Bibliografia Analítica da Paleontologia do estado de São Paulo. 1989. Em colaboração com Maria da Saudade A.S.Maranhão e Percy C.Vieira. Contém 235 páginas. Esse é considerado o primeiro volume de uma série de três. Com sua morte, em 2009, o terceiro e último volume foi publicado In memorian. Fonte: Boletim do IG nº 8.
8) CLARKECARIS, novo gênero de crustáceo Syncarida do Permiano. 1952. Trabalho publicado em São Paulo. Fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Geologia 1(1):46-51.
9) Considerações sobre as novas ocorrências fossilíferas no Estado de São Paulo. 1966. Nº 38(1):65-72. Fonte: Anais da Academia Brasileira de Ciências (RJ).
10) Contribuição ao conhecimento da estratigrafia e paleontologia do Arenito Bauru. 1973. Fonte: Boletim IGG n° 51, 163 páginas. Ilustrado.
11) Descoberta de microflora em sedimentos do grupo Bauru, Cretáceo do Estado de São Paulo. 1986. Em colaboração com Murillo R.de Lima, Rodolfo Dino e Antonio R.Saad.
Publicado, também, na Revista do IG 7(1/2):5-9; janeiro-dezembro de 1986. Fonte: Anais da Academia Brasileira de Ciências (RJ) 58(4):594.
12) Descobertas paleontológicas da região Taubaté-Tremembé (SP). 1956. Publicado no Rio de Janeiro. Fonte: Revista Mineração e Metalurgia 24(143):283-284.
13) Descrição de novos crustáceos (Caridea) da formação Santana. Cretáceo Inferior do Nordeste do Brasil. 1991. Em colaboração com Rafael G. Martins Neto. Fonte: Anais da Academia Brasileira de Ciências (RJ) 63(2):155-160. Contém uma estampa.
14) Distribuição dos fósseis do Estado de São Paulo. 1948. Artigo reduzido publicado em São Paulo. Fonte: Revista Mineração e Metalurgia 13(76):249-255.
15) Estado atual da paleobotânica e palinologia no Estado de São Paulo. 1987. Ocorrida em São Paulo. Circular informativa da ALPP 8(1):23. Resumo das Comunicações. Fonte: VI Reunião de Paleobotânicos e Palinólogos.
16) Estatística da bibliografia paleontológica nacional e estrangeira. 1949. Fonte: Revista Mineração e Metalurgia 14(81):84-85. Contém 2 grfs.
17) Fóssil Molluscs of Brazil. 1994. Em colaboração com Luiz Ricardo L. de Simone. Com 202 páginas e 51 plates.
Em inglês. Fonte: Boletim do IG nº 11.
18) História das pesquisas paleontológicas no estado de São Paulo. 1950. Fonte: Revista Cultus ano II n°5 p.13-21.
19) Invertebrados fósseis do grupo Bauru. Cretáceo Superior. Uma revisão com descrição de novos taxa. 1991. Ocorrido em São Paulo e promovido pela SBP. Boletim de Resumos à página 23. Em colaboração com Luiz R. de Simone. Fonte: 12º Congresso Brasileiro de Paleontologia.
20) Mesosaurideo (Stereosternum tumidum) e crustacea (Liocaris huenei) no membro Assistência da formação Irati (P) nos municípios de Jataí, Montevidiu (GO). 1991. Revista publicada em São Paulo, 21(3):224-235. Ilustrada. Setembro. Em colaboração com Percy C.Vieira e Francisco J.F.Ferreira. Fonte: Revista Brasileira de Geociências.
21) Moluscos Fósseis do Brasil. 1953. Em colaboração com Julio Magalhães, seu professor à época do lançamento do livro. Há mais informações na Bibliografia. Consulte. Livro considerado raro. Fonte: Livro editado pelo Conselho Nacional do Livro.
22) Nota preliminar sobre a ocorrência de vegetais fósseis no Município de Piracaia, Estado de São Paulo. 1948. Vários trabalhos foram publicados nessa importante revista que continua atual. Fonte: Revista Mineração e Metalurgia 13(73) p.69.
23) Nota preliminar sobre as recentes descobertas paleontológicas no Estado de São Paulo no período de 1958-1959. 1959. Fonte: IGG Notas Prévias n° 2, p.1-6.
24) Nota prévia Mesosaurideos e Crustacea-Malacostraca nos jazigos fossilíferos de Perolândia e Montevidiu (GO). 1990. Em colaboração com percy C.Vieira e Francisco J.F.Ferreira. Fonte: Revista do IG 8-10-11(1):55.
25) Nota prévia: ocorrências de ossadas semifossilizadas de baleias no litoral paulista. 1982. Fonte: Revista do IG 3(1):37-38; janeiro-junho.
26) Nota sobre a ocorrência de insetos fósseis, em testemunhos de sondagem, em Boituva (SP). 1969. Fonte: IGG 20:61-64, 1968.
27) Nota sobre a ocorrência de restos de vertebrados fósseis em Adamantina. 1949. Fonte: Revista Mineração e Metalurgia 14(82):111. Contém uma figura.
28) Notícia sobre a ocorrência de vegetais fósseis em Corumbataí (SP). 1945. Fonte: Revista Mineração e Metalurgia - Rio de Janeiro 9 (49) páginas 21 e 22.
29) Nova malacofauna dulciaguícola do grupo Bauru (K.Spu.) de Monte Alto (SP). 1985. Ocorrido em Fortaleza (CE). Trabalho publicado no resumo das Comunicações, página 70. Em colaboração com E.W.Ragonha. Fonte: 9º Congresso Brasileiro de Paleontologia.
30) Novas ocorrências de camadas marinhas permo-carboníferas no Estado de São Paulo. 1956. Publicado em São Paulo. Fonte: Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia volume 5(1):61-69.
31) Novas ocorrências de crustáceos fósseis da formação Irati do sul do Brasil. 1954. Material editado por F.W.Lange e relativo ao I Centenário do estado do Paraná. Contém 9 estampas e figuras de 1 a 4. Curitiba (PR). Fonte: Paleontologia do Paraná - p.162-175.
32) Novas ocorrências de vegetais fósseis cenozóicos no Estado de São Paulo. 1969. Neste artigo é mencionada a descoberta de nova espécie de Myrtales a qual foi dada o nome de sua esposa - Izilda Isabel. A nova espécie chamou-se, portanto, Tibouchina Izildaisabelae, e foi colhida em Vargem Grande do Sul.
A imagem mostra, na figura nº 1, a nova espécie.
Fonte: IGG 15:73-94. Ilustrado. Publicação em 1961-62.
33) Novas ocorrências de vegetais fósseis em Tatuí (SP). 1949. Fonte: Revista Mineração e Metalurgia 13(77) p.278.
34) Novas ocorrências fossilíferas no Estado de São Paulo. 1986. Resumo das Comunicações. Fonte: Anais da Academia Brasileira de Ciências (RJ) 58(4):593.
35) Novos crustáceos Paleozóicos do Estado de São Paulo com descrição de novo táxon..1992. Resumo das Comunicações. Em colaboração com Rafael G.Martins Neto. Publicado, também, como Estudos Tecnológicos na Acta Geologica Leopoldensis (RS), 15(36):49-65. Ilustrado. Fonte: Anais da Academia Brasileira de Ciências (RJ) 63(1):91.
36) Novos crustáceos Paleozóicos. Crustáceos do Permiano de São Paulo, Brasil. 1946. Este trabalho tem a autoria de J.M.Clarke, foi traduzido por Sergio Mezzalira e publicado na revista do Instituto Geográfico e Geológico (IGG), atual Instituto Geológico (IG). Fonte: IGG, revista 4(2):158-160. Ilustrado.
37) Ocorrência de rastos de vermes no Município de Jundiaí, Estado de São Paulo. 1948. Um dos primeiros trabalhos produzidos e publicados em São Paulo. Fonte: Revista Mineração e Metalurgia 12 (72):285-286. Contém 4 fotos.
38) Ocorrência de restos de vegetais fósseis no município de São Paulo. 1950. Fonte: Revista Mineração e Metalurgia 14(84):p.162.
39) Ocorrência do euripterido HASTIMINA no estado de São Paulo. 1951. Trabalho publicado no Rio de Janeiro. Fonte: DGM Notas Preliminares Estampa 52: 14 páginas estampas I-IV.
40) Ocorrências de ossadas semifossilizadas de baleias (Cetacea) no litoral paulista. 1985. O Simpósio aconteceu em São Paulo e o artigo foi publicado no Boletim de Resumos, página 9. Foi publicado, também, nas Atas do Simpósio, da SBG-Núcleo SP, volume 1:251-263, contendo uma estampa. Fonte: 5º Simpósio Regional de Geologia.
41) Ocorrências fossilíferas novas da Série Passa Dois na região de Limeira-Rio Claro-Piracicaba (SP). 1957. Publicado em São Paulo. Fonte: Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia volume 6(2):37-58. Estampa 1-2.
42) Os fósseis do Estado de São Paulo. 1966. Trabalho de fôlego publicado em São Paulo na década de 1960. Fonte: Boletim do IGG nº 45, 132 páginas. Ilustrado com 10 estampas.
43) Os fósseis do Estado de São Paulo. 1989. Segunda edição, revista e atualizada, com 141 páginas e 14 estampas. Fonte: Série Pesquisa do IG.
44) Paleontologia e Estratigrafia. 1960. Publicado em São Paulo, 1954. Fonte: Revista do IGG volume 12(1-2):33-35.
45) Phylloblata pauloi n.sp. 1948. A Revista do IGG era um importante veículo de disseminação de informações nas áreas de Geologia e Paleontologia durante as décadas de 1940 e 1950. Fonte: Revista do IGG 4(2):161-163. Ilustrado.
46) Posição estratigráfica dos novos horizontes com vegetais fósseis da Formação Estrada Nova. 1946. Publicado no Rio de Janeiro em colaboração com Josué Camargo Mendes. Fonte: DGM Notas Preliminares. Estampa 30, 4 páginas, 5 figuras.
47) Relatório dos trabalhos realizados na Secção de Paleontologia, da Divisão de Geologia e Mineralogia durante o ano de 1944. 1947. Publicado no Rio de Janeiro como Relatório Anual da Diretoria da Divisão. Fonte: DGM. p.99-103.
48) Relatórios dos trabalhos realizados na Secção de Paleontologia, da Divisão de Geologia e Mineralogia durante o ano de 1943. 1947. Publicado no Rio de Janeiro como Relatório Anual da Diretoria da Divisão. Fonte: DGM. p.56-63.
49) Relatórios dos trabalhos realizados na Secção de Paleontologia, da Divisão de Geologia e Mineralogia durante o ano de 1945. 1947. Publicado no Rio de Janeiro como Relatório Anual da Divisão. Fonte: DGM. p.64-66.
50) Resumo histórico das pesquisas paleontológicas no Brasil, no período de 1939-1946. 1950. Revista de janeiro a junho de 1947. Fonte: Revista do IGG volume 5(1-2):213-220.
51) Revisão dos Paleomonideos Terciários Brasileiros (Crustacea-caridea). Descrição de novos taxa. 1989. Resumo das Comunicações. Em colaboração com Rafael G.Martins Neto.
Foi publicado, também, nos Anais da Academia Brasileira de Ciências (RJ) 63(4):361-367. Ilustrado, 1991. Fonte: Anais da Academia Brasileira de Ciências (RJ) 61(4):476.
52) Sambaqui de Sernambetiba (RJ). 1946. Publicado no Rio de Janeiro, contém bibliografia. Fonte: DGM Notas Preliminares Estampa 37, 4 páginas.
53) Sobre a presença de Plumsteadiella Le Roux no grupo Tubarão subgrupo Itararé, em Sarapuí (SP). 1985. Ocorrida em São Paulo. Publicado no Resumo das Comunicações na Circular Informativa da ALPP 7(1):18. Fonte: V Reunião de Paleobotânicos e Palinólogos.
54) Sobre a presença de Plumsteadiella Le Roux no grupo Tubarão subgrupo Itararé, em Sarapuí (SP). 1986. Fonte: Revista do IG 6(1/2):15-21.
55) Tentativa de correlação entre as nomenclaturas científica e popular dos moluscos encontrados nos sambaquis brasileiros. 1948. Revista de julho a setembro. Fonte: Revista do IGG 4(3):272-280. 4 Fotos.
56) Trilobitas, sua morfologia e distribuição crono-geológica geral e especial do Brasil. 1941. Primeiro trabalho publicado, ainda como estudante da Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil.
Disponível para consulta em PDF. Fonte: Revista da Faculdade Nacional de Filosofia (RJ) nº 1 páginas 70 a 80.
57) Um novo gênero e duas espécies de Paleomonideos (Crustacea-caridea) da formação Santana (Cretáceo Inferior) do nordeste do Brasil. 1990. Em colaboração com Rafael G.Martins Neto. Esse Simpósio ocorreu em Rio Claro (SP) e o trabalho foi publicado no Boletim de Resumos, à pagina 36. Fonte: 1º Simpósio sobre as Bacias Cretácicas Brasileiras.
58) Vestígios de partes moles em um Bivalve fóssil (Unionoidea Mycetopodidae) do grupo Bauru (Cretáceo Superior). 1993. Em colaboração com Luiz R. de Simone. Fonte: Anais da Academia Brasileira de Ciências (RJ) 65(2):155-159. Ilustrado.


   Projetos
1) A formação Piraçununga na região de Vargem Grande do Sul (SP). Aplicação técnica de perfis sedimentares. 1990. Fonte: Revista do IG 11(2):35-48. Ilustrado.
2) Bibliografia da Geologia, Mineralogia, Petrografia e Paleontologia do Estado de São Paulo. 1952. Trabalho realizado em colaboração com um dos seus maiores parceiros, e amigo, Armando Wohlers. Fonte: Boletim do IGG 33, 62 páginas.
3) Geologia e água subterrânea no município de Limeira (SP). 1960. Revista publicada em São Paulo, de julho a dezembro de 1954. Fonte: Revista do IGG 12(3):151-176. Contém uma planta e um mapa.
4) Guia da Excursão ao Vale do Ribeira (SP). 1959. Material produzido para o 13° Congresso da Sociedade Brasileira de Geologia, em parceria com E.P.Guimarães e Armando Wohlers. Fonte: Sociedade Brasileira de Geologia.
5) Léxico estratigráfico do Estado de São Paulo. 1981. Em colaboração com Ana A.B.Azevedo, Lidia K.Tominaga, Marcia M.N.Pressinotti e Marcos Massali. Contém 161 páginas. Fonte: Boletim do IG nº 51.
6) Medalhas conferidas ao Instituto Geográfico e Geológico (IGG) e a seus técnicos. 1967. Fonte: IGG 19:15-25. Ilustrado.
7) Projeto de água subterrânea. Levantamento dos recursos hídricos subterrâneos da Bacia Hidrográfica do São José dos Dourados com extensão para a bacia do Tietê. 1978. Esse trabalho foi coordenado por Sergio Mezzalira e contou com a colaboração de vários autores. Publicado em 2 volumes, contém textos e anexos. Como detalhe, considerar a margem direita do Rio Tietê. Fonte: IG.
8) Projeto de levantamento geológico de formações superficiais. 1979. Este Simpósio aconteceu em Rio Claro (SP), e a ata foi publicada no volume 2:263-277. Fonte: Atas do 2º Simpósio Regional de Geologia.


   Premio Professor Doutor Sergio Mezzalira


Universidade de Guarulhos presta homenagem na PaleoSP-2009


   "Paleontólogos, alunos e professores da Universidade de Guarulhos (UnG) e de outras instituições estiveram presentes na unidade Guarulhos - Centro para a abertura da Reunião Nacional da Sociedade Brasileira de Paleontologia (PaleoSP-2009) Núcleo São Paulo, promovida nos dias 17 e 18 de dezembro p.p.. Com o tema “Estado da Arte da Paleontologia no Estado de São Paulo”, o evento discutiu questões ligadas ao avanço das pesquisas nos diversos campos da Paleontologia e traçou novas perspectivas para a divulgação dos trabalhos em publicações nacionais e internacionais. O primeiro dia da reunião foi marcado pela homenagem póstuma ao Professor Doutor Sergio Mezzalira, importante paleontólogo, falecido em 5 de junho de 2009 p.p., responsável por estudos sobre o solo e o subsolo do Estado de São Paulo. O Professor Doutor Marcello Simões, autor de mais de 70 artigos científicos publicados no Brasil e no exterior, recebeu o prêmio de Produtividade Científica Paulista que, a partir desse ano, homenageia Mezzalira. “Hoje, temos pesquisadores experientes, professores e alunos tentando se espelhar na trajetória dos docentes para aprimorar a própria formação”, afirma a reitora da Universidade de Guarulhos, Professora Doutora Dumara Sameshima."
   Fonte - Portal da Universidade de Guarulhos.
   Representando a família do Professor Doutor Sergio Mezzalira compareceu à cerimônia sua filha Isabel Maria Alves Mezzalira que, na oportunidade, recebeu das mãos das coordenadoras do evento uma placa em prata instituindo o premio e um livro, autografado, com os depoimentos de 4 paleontólogos onde se incluía o do Professor Doutor Sergio Mezzalira, comemorando os 50 anos da Sociedade Brasileira de Paleontologia ocorrido em 2008.
   A homenagem contou, ainda, com um depoimento sincero e comovido, feito pelo Professor Doutor Percy Vieira, amigo e colaborador de mais de 20 anos, lendo a biografia do Dr. Sergio e comentando alguns episódios de suas vidas profissionais.


   CNPq lança edital para projetos na área de Paleontologia


Edital MCT/CNPq no 032/2010 – Fortalecimento da Paleontologia Nacional- III - Divulgação Científica Faixa de Financiamento C


O projeto, encaminhado ao CNPq, foi selecionado e contou com a coordenação da Professora Doutora Maria da Saudade Maranhão, Pesquisadora Científica IV e diretora do Núcleo Paleontologia e Bioestratigrafia do IG.
Recebeu o nome de “Disseminação Científica do Acervo Paleontológico Dr. Sérgio Mezzalira” do Instituto Geológico de São Paulo e da “Bibliografia Analítica da Paleontologia Brasileira, nos séculos XIX e XX”, por meio da catalogação digital e disponibilização via ambiente WEB.
“Os resultados dessa proposta proporcionam à comunidade científica uma operacionalidade extraordinariamente maior na consulta bibliográfica e na avaliação global e histórica da evolução dos conhecimentos paleontológicos, não somente no Estado de São Paulo como também em todo o território nacional. Dessa maneira haverá uma visão real da produção paleontológica, por região do Brasil, delimitando as áreas carentes de estudo, tanto no sentido espacial (horizontal e vertical), quanto taxonômico. Impulsos e incentivos na implantação de novas linhas de pesquisa na Paleontologia Brasileira também serão cenários contemplados pela presente proposta”.
Disponíveis para consulta no link:
- http://200.144.28.232/acervo_web/ (Acervo Paleontológico Prof.Dr. Sergio Mezzalira).
- http://200.144.28.232/sophia_web/ (Bibliografia Analítica da Paleontologia Brasileira séculos XIX e XX).


Referências:
- Mezzalira, I. M. A., "Biografia de Sergio Mezzalira", 2015.


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